Torcedores eufóricos, confiando no time novamente, com a
alma lavada após a vitória no clássico. Foi isso que vi ao chegar no Janguito.
E quando o jogo começou não foi por menos, Paraná partindo pra cima, Carlinhos
fazendo o inferno pela esquerda e Morales por pouco não balançou a rede.
Deveria ter balançado. O Paraná não abriu o placar, quem abriu foi a equipe de
Ponta Grossa, jogando um balde de água gelada, encima de nós, paranistas. E se a noite estava fria, foi ai que esfriou
de vez. E assim morreu o primeiro tempo, atrás do placar, o Paraná não
conseguiu pressionar mais o Operário. Veio a segunda etapa e também veio
Rubinho, que cobrou o escanteio que resultou no gol de Carlinhos, igual a um
louco, numa explosão de alegria, logo contida pelos policiais postados em
frente ao alambrado, quando neste eu havia pulado, louco, gritando pro mundo
inteiro ouvir. Palavras feias, mais palavras de desabafo, e na cabeça aquele
pensamento de "Agora Vai!!!".
Não 'vai' a lugar algum. Pressionamos sim, criamos, mas quem marcou foi
o Operário, porém o gol foi mal anulado. E assim acaba a noite, com um empate,
que pra nós de nada servia, e se ainda havia os que sonhavam que poderíamos ser
campeões, esses mesmos já não devem mais sonhar. Agora é focar na Série B,
esquecer esse campeonatinho de fraquíssimo nível, mas que ainda sim não
conseguimos ganhar. É triste.
Fora dos gramados as esperanças se renovam, que se renovem dentro também.
Fora dos gramados as esperanças se renovam, que se renovem dentro também.
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