sexta-feira, 3 de abril de 2015

COLUNA DO GLOCK

Olá, irmãos Paranistas!

Tivemos quarta-feira um importante jogo contra a desconhecida equipe da Jacuipense, pela estreia na Copa do Brasil 2015.

Um jogo cujo objetivo foi alcançado de forma parcial, com a vitória de 1x0, pois a intenção era ganhar de ao menos 2 gols de diferença, abocanhar 60% da renda conforme regulamento e também eliminar o jogo da volta, que sabemos, se depender de grande parte da torcida, será mais um jogo de prejuízo para os cofres do clube.

Por mais que o Paraná atuou com três importantes desfalques, sendo o principal deles nosso capitão Lúcio Flávio, o objetivo inicial poderia ser alcançado, caso o time caprichasse um pouco mais nas finalizações e, principalmente, Luciano Gusso acertasse nas alterações. Não sei o que passa na cabeça do Gusso em determinados momentos, mas não é a primeira vez que ele altera o time de forma estranha. Durante o jogo contra o time baiano, em determinado momento estávamos num 4-3-3 com 3 volantes e 3 atacantes, sem um jogador para armação de jogadas. Imaginei que ele iria reparar o erro e retornar ao 4-4-2, e de fato ele tentou, no entanto, ao invés de colocar Alex Brilhante em campo no lugar de um dos atacantes, preferiu colocar mais um volante, Leandro Vilela. Acabamos o jogo no 4-4-2, com 4 volantes. 
Abre o olho Gusso!

Vale ressaltar, que mesmo com o problema citado acima, Gusso parece ter resolvido o problema na defesa. Se no começo do ano o time sofria muitos gols de bola parada, agora parece ser coisa do passado. Nos últimos 4 jogos sofremos apenas 1 gol (Londrina 0x0 Paraná; Operário 1x3 Paraná; Paraná 0x0 Coritiba; Jacuipense 0x1 Paraná).

Precisamos melhorar nosso poder ofensivo, e vejo que temos essa solução em casa: Yan Phillippe. Devido as contusões do próprio Yan, Paulo Henrique e do baixo rendimento de Tosi (que foi dispensado), sempre jogamos com uma dupla de ataque sem uma referência. Yan, recuperado da fratura no pé, voltou a jogar contra a Jacuipense e em menos de 5 minutos, fez o gol da vitória. Gostaria muito de vê-lo iniciando as partidas seguintes.

Sábado (isso mesmo, Sábado, apenas 3 dias depois do jogo lá no interior da Bahia), temos um confronto importantíssimo pelo campeonato paranaense contra o Operário. O jogo será no Couto Pereira, pois por mais que a Vila Capanema esteja liberada integralmente pela PM, a FPF manteve o jogo para o estádio do rival, alegando cumprimento ao estatuto do torcedor, esse mesmo estatuto que ela rasgou semana passada quando quis marcar o clássico ParaTiba para Cascavel e depois alterou para a Vila Capanema com portões fechados de última hora. Não acredito que seja apenas incompetência, assim como também não acredito que seja apenas retaliação. Porém a torcida Tricolor tem um ótimo histórico jogando no Couto Pereira, especialmente nos anos 90 e início dos anos 2000. Por esta razão e pelo bom momento do time em campo espero um bom público para esse jogo e, claro, uma vitória convincente para dar tranquilidade no jogo da volta. O Operário é um time tradicional e simpático do nosso Estado, mas deu o azar de enfrentar o Tricolor logo de cara no mata mata. Ao Tricolor basta superar o cansaço da viagem até a Bahia e fazer seu jogo fluir que a vitória virá, assim como veio ao natural no jogo da fase de classificação. O Paraná tem mais time, torcida e camisa que os adversários da chave, e se não houver nenhum imprevisto estará na final do campeonato para levantar o caneco contra os coxinhas.

Meu palpite para amanhã? Público de 8 mil pessoas e um 3x0 confortável.

Abraços
Twitter: Glock_85
Thiago Glock

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